Conheça o arquétipo 6
Representado pelas polaridades A “A Cabeça-dura” e B “A Flexível”.


6A A Cabeça-dura
Entendendo:
A Cabeça-dura é a expressão de uma força psicológica que valoriza consistência e disciplina acima de tudo. Para ela, o diálogo é um cabo de guerra, onde ceder é visto como uma fraqueza. Essa polaridade reflete uma necessidade de firmeza que muitas vezes negligencia a flexibilidade e a abertura para novas ideias. A Cabeça-dura acredita que sua postura rígida é essencial para manter a coerência e o controle em situações desafiadoras.
Psicologicamente, A Cabeça-dura pode estar associada a experiências que reforçaram a importância de se manter firme diante da oposição, como em contextos de pressão ou desconfiança. No entanto, essa necessidade de consistência pode levar à teimosia, dificultando a adaptação a novos pontos de vista ou a soluções colaborativas.
Sob a perspectiva da Comunicação Não Violenta (CNV), A Cabeça-dura nos desafia a equilibrar determinação com receptividade. Ela nos lembra que a convicção é valiosa, mas que o crescimento e a inovação surgem da capacidade de dialogar e de se permitir mudar.
Aplicando:
Ao interpretar A Cabeça-dura no jogo, é essencial demonstrar uma postura inflexível e obstinada, insistindo na mesma linha de raciocínio independentemente dos argumentos apresentados pelos outros. Imagine-se como alguém que encara o diálogo como uma prova de resistência, mantendo sua posição de forma firme e recusando-se a considerar outras perspectivas, mesmo quando confrontado com evidências ou contrapontos sólidos. A Cabeça-dura utiliza a repetição e a teimosia como estratégias para reforçar sua visão, desconsiderando qualquer oportunidade de mudança ou adaptação.
Na prática, um jogador que representa A Cabeça-dura deve reiterar seus pontos com convicção, ignorando ou minimizando argumentos que desafiem sua perspectiva. Por exemplo, em um tema como “Soluções para o Trânsito Urbano”, ela pode insistir que aumentar o número de vias é a única solução viável, sem considerar contrapontos relacionados a transporte público ou sustentabilidade.
Exemplo de fala no diálogo:
“Eu entendo que vocês acreditam no transporte público, mas o único jeito de resolver o trânsito é construindo mais avenidas. Essa é a solução prática e não vejo outra que funcione melhor.”
Aqui, A Cabeça-dura reafirma sua posição sem considerar as alternativas, demonstrando rigidez e persistência em sua linha de raciocínio, independentemente do que os outros apresentem.
Refletindo:
Perguntas de auto-investigação:
Em quais momentos da minha vida sinto que ceder significa perder algo importante?
Como me sinto quando percebo que minha rigidez pode criar barreiras nos diálogos?
Existe algo que eu esteja protegendo ao insistir tão fortemente nas minhas opiniões?
Quais impactos minha postura inflexível tem em minhas relações pessoais e profissionais?
Como seria um diálogo onde minha determinação estivesse equilibrada com a disposição de aprender e se adaptar?
Equilibrando:
Praticando a Escuta Ativa: Durante uma semana, estabeleça a meta de ouvir atentamente a opinião de alguém com quem você discorda, antes de apresentar sua própria visão.
Aceitando Novas Perspectivas: Escolha um tema que você costuma defender com rigidez e busque explorar argumentos contrários, mesmo que apenas como exercício intelectual.
Enxergando Valor na Mudança: Reflita sobre situações em que mudar de opinião ou postura levou a resultados positivos, e reconheça o valor da flexibilidade.
Usando Perguntas Abertas: Em vez de refutar diretamente, experimente perguntar: “Como você chegou a essa conclusão?” ou “Que resultados você espera dessa abordagem?”
Praticando a Autocompaixão: Reconheça que admitir falhas ou flexibilizar posturas não é um sinal de fraqueza, mas de maturidade e aprendizado contínuo.
6B A Flexível
Entendendo:
A Flexível é a expressão de uma força psicológica que valoriza o aprendizado e a abertura para novas ideias. Para ela, o diálogo é uma oportunidade de evolução, onde a diversidade de opiniões enriquece a troca. Essa polaridade reflete uma busca por adaptação e compreensão, abrindo mão da rigidez em favor da curiosidade e da disposição para mudar quando necessário.
Psicologicamente, A Flexível pode estar associada a experiências que demonstraram o valor da diversidade e do crescimento pessoal por meio do diálogo. Ela entende que a evolução depende de um olhar receptivo para perspectivas diferentes. No entanto, quando desequilibrada, pode evitar assumir uma posição firme, preferindo adaptar-se excessivamente para evitar conflitos ou desagrados.
Sob a perspectiva da Comunicação Não Violenta (CNV), A Flexível nos ensina que escutar e aprender com os outros é essencial para relações saudáveis e produtivas. Ela nos lembra que a adaptabilidade é uma ferramenta poderosa para criar conexões, mas que é importante manter uma base sólida de valores e convicções.
Aplicando:
Ao interpretar A Flexível no jogo, é essencial demonstrar uma postura receptiva e valorizadora, destacando o que aprendeu com as opiniões dos outros. Imagine-se como alguém que vê o diálogo como uma oportunidade de crescimento, reconhecendo as contribuições alheias como enriquecedoras e úteis para ampliar sua visão. A Flexível utiliza o aprendizado mútuo como uma estratégia para fortalecer a conexão entre os participantes, celebrando as ideias apresentadas e integrando-as em suas reflexões.
Na prática, um jogador que representa A Flexível deve focar em reconhecer os pontos positivos de cada argumento, mencionando como eles influenciam ou transformam sua compreensão do tema. Por exemplo, em um tema como “Soluções para o Trânsito Urbano”, ela pode agradecer a perspectiva de outro participante por ajudá-la a reconsiderar aspectos que não havia pensado antes.
Exemplo de fala no diálogo:
“Eu realmente não tinha pensado como investir no transporte público pode impactar tantas pessoas de forma positiva. Obrigado por trazer esse ponto, isso me fez ver a questão por um ângulo completamente novo.”
Aqui, A Flexível valoriza ativamente o aprendizado proporcionado pelas opiniões alheias, demonstrando abertura para transformar sua própria visão e promovendo um ambiente de troca construtiva e respeitosa.
Refletindo:
Perguntas de auto-investigação:
Em quais momentos da minha vida sinto que a abertura para novas ideias fortaleceu minhas relações?
Como me sinto ao perceber que mudar de opinião pode ser um sinal de evolução, e não de fraqueza?
Existe algo que eu esteja negligenciando ao priorizar a adaptação e o aprendizado no diálogo?
Quais impactos minha postura receptiva tem em minhas relações pessoais e profissionais?
Como seria um diálogo onde minha flexibilidade estivesse equilibrada com a capacidade de defender meus próprios valores?
Equilibrando:
Estabelecendo Limites: Durante uma semana, pratique identificar situações onde é importante manter sua posição, mesmo ao ouvir perspectivas diferentes.
Reafirmando Convicções: Antes de entrar em uma conversa, reflita sobre quais são seus valores ou opiniões centrais e decida como expressá-los com clareza.
Aprendizado Consciente: Experimente ouvir argumentos contrários e anotar o que aprendeu, mas também identifique onde suas convicções permanecem firmes.
Aprofundando a Escuta: Pratique reformular os argumentos de outra pessoa com empatia, mas acrescente sua visão pessoal à resposta.
Celebrando a Conexão: Ao final de cada diálogo, reflita sobre como sua abertura contribuiu para a troca, mas também avalie se sua perspectiva foi ouvida e respeitada.
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